quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Férias!

Companheiros,

é com grande satisfação que anuncio as férias do meu blog. Estarei ausente durante o recesso e só retornarei com os artigos provavelmente após o carnaval, que é quando começa realmente o ano no Brasil. Voltaremos com força total para começarmos a debater a campanha eleitoral de 2010. Dúvidas ou reclamações, podem comentar este artigo que eu terei o prazer em lê-lo. Após o recesso....rs

Att,

Dr. Ernesto (de sandálias!)

sábado, 5 de dezembro de 2009

Africanidades

Companheiros alunos,

conforme combinamos, deixo este espaço em aberto para que vocês desenvolvam o trabalho complementar do curso de História da África do Colégio Metta. O assunto que gostaria de abordar é: "Baseado no que já debatemos nas aulas, o que você acha necessário acontecer para que a África se torne um continente desenvolvido, com condições básicas para todos que lá vivem?". Aguardo então a resposta de vocês.

Dr. Ernesto.

Ainda nas cidades...

Companheiros,

este artigo me foi enviado por um antigo colaborador e queria colocá-lo em pauta.

"Bom, sou morador do subúrbio carioca, e todos os dias que olho pela minha janela avisto um emaranhado de casas popularmente chamado de "Complexo do Alemão". Vislumbro as obras do Programa de Aceleração do Crescimento. Tudo se resolve em questão de meses. As obras faraônicas ganham vida facilmente. Contudo, o saneamento básico na Baixada Fluminense e outras obras necessárias são deixadas de lado. Também fui sabedor que alguns moradores das comunidades da Zona Sul estão recebendo seus títulos de propriedade das casas. Ora, quer dizer que milhões de construções ilegais, feitas nas encostas dos morros cariocas, um atentado à ordem e ao meio ambiente, serão legalizados pelo governo? Simplesmente, o que não pode ser remediado, remediado está? Essas famílias não serão realocadas para conjuntos habitacionais COMPRADOS? É isso? Tudo será legalizado como uma grande borracha na memória dos cidadãos? O caos no Rio vai continuar? Por que a União não realoca essas famílias para COHABs e dão uma vida digna a essa população? Deixo essas perguntas a todos."

Grato.

Dr. Ernesto

domingo, 15 de novembro de 2009

O Muro da "Vergonha"

Companheiros,

nesta semana que passou acompanhamos as comemorações dos vinte anos da queda do Muro de Berlim. O que eu me perguntava sempre que era lembrado do acontecimento, era se realmente a construção do muro foi válida. Proibir a passagem do povo da Berlim oriental para a Berlim ocidental não era a única forma de manter o regime socialista. Afinal de contas, para as pessoas que pleiteavam atravessar para o outro lado, ter saúde, educação, transporte e segurança de boa qualidade não eram suficientes. Eles queriam mais. Queriam viver em uma sociedade consumista. Uma sociedade corrompida em sua essência. Onde sempre se busca ter mais só para mostrar ao vizinho o quanto posso ser melhor do que ele e não pelo conforto próprio e básico. Uma sociedade movida pela ganância e não pela vontade de ter aquilo que atenda às suas necessidades. Alguns até argumentavam que estavam separados de seus parentes, mas a grande maioria queria aproveitar estas "facilidades" de um mundo capitalista. Depois de 28 anos, o desejo de muitos foi atendido. Mas nem tudo saiu como o esperado, haja vista que a antiga Alemanha Ocidental virou o "primo rico" e a antiga Alemanha Oriental, "o primo pobre", após a reunificação.  Muro da Vergonha... Vergonha é ter o mesmo carro simples que o meu vizinho tem, ou morrer por falta de atendimento médico, por não ter dinheiro para pagá-lo?  Tenho plena convicção que manter as pessoas cercadas por um muro, não é o melhor jeito de comprovar a eficácia de seu sistema, assim como também tenho a convicção de que muitos alemães da antiga parte oriental se arrependeram da escolha que fizeram. O povo escolheu viver em uma sociedade capitalista e consumista a ter os serviços de bases e de qualidade, como foi noticiado na época. Será que o povo sabe fazer suas escolhas?

Dr. Ernesto.

domingo, 1 de novembro de 2009

Para onde vamos?

Companheiros,

seguindo a linha de raciocínio do último artigo, quero colocar em questão a problemática que é cada vez mais constante em nossos grandes centros. Engarrafamentos em quase todos os horários (não existe mais "rush"), expansão das favelas, violência, criminalidade. Na minha opinião, o "movimento migratório" que está acontecendo hoje é de que as pessoas que tem condição financeira estão optando em morar afastadas dos grandes centros urbanos. Haja vista que podem se manter em lugares onde os serviços são precários, mas o sossego e a tranquilidade são abundantes. No caso contrário, aqueles que não possuem tal condição são cada vez mais jogados para o núcleo dos grandes centros, causando um iminente colapso nas engrenagens que movem o Rio de Janeiro. Estas pessoas, em sua maioria, estão mais perto dos serviços e "facilidades" da capital, mas são obrigados a conviver com os problemas já citados. Sendo que a proporção de pessoas que são obrigadas a viver neste caos é infinitamente maior do que aqueles que podem se refugiar no interior, onde estaremos daqui a dez anos? Teremos lugares suficientes para acomodar de forma confortável essa massa que cada vez mais aumenta? Teremos condições de arcar pelo alto custo da falta de planejamento do passado?


Sossegadamente,

Dr. Ernesto.